STELLA BIANCA DA PIRELLI NO TETO DA EUROPA: UM OM 665 SUPERBA DE 1929 CHEGA AO CABO NORTE DA NORUEGA
2024-09-04
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UMA AVENTURA DE IDA E VOLTA DE MAIS DE 10.000 QUILÔMETROS ATÉ O PONTO MAIS AO NORTE DA EUROPA
STELLA BIANCA COMEMORA QUASE 100 ANOS DE HISTÓRIA, TENDO CORRIDO NA FÓRMULA 1 E AGORA EQUIPANDO CARROS DA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO PASSADO
4 de setembro de 2024 – Um total de 10.400 quilômetros foram percorridos com os pneus Stella Bianca da Pirelli – uma reedição dos originais de 1927 – com um carro que remonta a 1929 em uma viagem ao ponto mais ao norte da Europa, sem a necessidade de troca de pneus. A jornada épica foi realizada por um OM 665 Superba de 1929 com pneus Collezione, uma linha dedicada a carros de colecionadores históricos da década de 1920 até hoje. Partindo de Poggibonsi, perto de Siena, o carro dirigido por seu proprietário Gianni Morandi e o copiloto Marco Morosinotto, iniciou oficialmente sua odisseia na sede da Pirelli em Milão. Chegou ao Cabo Norte da Noruega após uma viagem de 15 dias, retornando à Itália após mais duas semanas. Toda a aventura foi realizada usando rotas cênicas, sem um único quilômetro de autoestradas. Esta foi uma jornada marcante para o pneu Stella Bianca da Pirelli, que tem exatamente o mesmo visual vintage do original, mas agora utiliza materiais e tecnologias que garantem maior segurança.
IDA E VOLTA DA TOSCANA AO CABO NORTE
O desafio durou 28 dias, percorrendo 10.400 quilômetros e aproximadamente 190 horas de condução por algumas das paisagens mais deslumbrantes da Europa. No caminho, a equipe navegou por uma série de terrenos desafiadores que incluíam subidas íngremes, descidas e, acima de tudo, condições de asfalto em constante mudança, do seco e áspero ao molhado e escorregadio. Ao volante de seu OM 665 Superba, capaz de atingir uma velocidade máxima de 120 km/h e manter uma velocidade média de 80-90 km/h, o colecionador toscano experimentou todo o espectro de climas europeus. Começando no calor da Toscana, ele viajou pelas regiões mais frias da Dinamarca e da Noruega, onde as temperaturas caíram para até 10 graus centígrados. Depois de chegar ao Cabo Norte – o ponto mais ao norte da Europa – os corajosos viajantes embarcaram no trecho de volta, dirigindo pela Finlândia, Suécia e Alemanha com uma parada no Driver Center em Frankfurt: uma importante autorizada de pneus Pirelli.
VISITANDO O PIRELLI SOTTOZERO CENTER NA LAPÔNIA SUECA
Um destaque da jornada foi a parada no renomado campo de provas da Pirelli na Lapônia sueca: o Pirelli Sottozero Center. Aqui, o OM 665 Superba foi para a pista, completando várias voltas em condições secas e molhadas. O campo de provas do Sottozero cobre 120 hectares, com 250.000 metros quadrados dedicados a uma variedade de circuitos e 1.300 metros quadrados de outras infraestruturas. Ele apresenta pistas de manuseio, uma variedade de superfícies diferentes para testes objetivos e declives de até 20%. A instalação desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos pneus de inverno e all season, aproveitando ao máximo as condições de inverno únicas da região. No entanto, a instalação também pode ser utilizada durante o ano todo.
A HISTÓRIA DOS PNEUS STELLA BIANCA DA PIRELLI
O Pirelli Stella Bianca nasceu em 1927 como um pneu de lona cruzada, que na época era uma verdadeira inovação em termos de desempenho e tecnologia. Continuou como parte da linha por décadas, tornando-se o design de banda de rodagem mais duradouro da Pirelli. O nome "Stella Bianca" – que significa "Estrela Branca" em português – também foi um símbolo da era de ouro do motorsport. Este pneu foi utilizado nos mais altos níveis de competição motorizada, que, assim como hoje, era uma plataforma de testes para produtos de carros de estrada. Não é coincidência que a primeira corrida de Fórmula 1, que ocorreu em Silverstone em 1950, foi vencida pelo lendário Giuseppe Farina dirigindo um Alfa Romeo com pneus Pirelli Stella Bianca.