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Mulheres ganham espaço nesta estrada do segmento automotivo

O programa Woman Inside Pirelli, iniciado em 2020, é uma das medidas que atestam a atenção da empresa em incluir cada vez mais mulheres em seu quadro de funcionários

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O setor automotivo e o automobilismo, de uma maneira geral, são associados à representação masculina. A potência do motor de um supercarro e a bravura heroica em desafiar os limites da velocidade são alguns dos aspectos relacionados a uma concepção de que o mundo das quatro ou duas rodas é um espaço exclusivamente masculino. Porém, felizmente essa ideia vai ficando para trás e inúmeras representantes do sexo feminino têm se destacado dentro e fora das pistas. Na Pirelli, claro, não é diferente.

Para trazer ainda mais mudanças a esse cenário, a fabricante criou o programa Woman Inside Pirelli, um dos exemplos de como a empresa italiana tem dado atenção especial ao público feminino. Por meio dele, a Pirelli abre ainda mais espaço para que mulheres de todas as idades tenham a oportunidade de desenvolver uma carreira de sucesso na empresa. A ideia é, justamente, fomentar ao máximo a diversidade dentro da companhia. E são vários os casos de enorme sucesso, como, por exemplo, o de Marina Rio.

“O programa Woman Inside Pirelli me permitiu alinhar o plano de carreira e o propósito de vida, além de conseguir abrir caminho, mostrar uma trajetória feminina em um meio predominantemente masculino. Sei que para muitas mulheres é necessária a representatividade para que se encorajem, então me sinto fazendo isso. Sou muito realizada com minha carreira e em trabalhar na Pirelli. É ser minoria, pelo menos no ambiente de fábrica, mas é uma grande oportunidade de trazer novas perspectivas e pontos de vista, levantar temas que a maioria, que é homem, não pensou ou percebeu”, diz Marina (na foto acima), que é gerente de Engenharia Industrial e Melhoria Contínua da Pirelli para a América Latina.

Tradicional na história da Pirelli, o Calendário Pirelli é o ícone máximo da mudança dos tempos. Ano após ano, o conceito por trás das imagens retratadas pelos maiores fotógrafos de todos os tempos acompanha o momento e a sociedade que são retratados. Iniciada em 1964, a publicação sempre exaltou o glamour com belíssimas mulheres em paisagens paradisíacas. O glamour e as paisagens paradisíacas seguem presentes nas páginas da Calendário, mas a maneira como a mulher é retratada foi radicalmente modificada.

“Trabalhar na Pirelli, independente do gênero, é maravilhoso. Somos profissionalmente desafiadas diariamente e é muito satisfatório ter as oportunidades que tenho. O mercado é super desafiador, situação agravada ainda mais pela pandemia, e isso nos obriga a sempre fazer melhor e diferente. Além disso, é importante ressaltar o fato de que o mercado consumidor tem grande relevância do público feminino. A empresa que não se atentar a isso, que não enxerga quais são as necessidades das mulheres, está fadada ao fracasso. Então, nada mais óbvio do que tê-las em posições estratégicas e de decisão”, comenta Valeria Bendazolli, diretora de Tax da Pirelli para a América Latina.

Valeria Bendazolli, um exemplo de sucesso feminino na Pirelli – Crédito: Arquivo pessoal


Mesmo com os avanços para tornar o mercado de trabalho mais igualitário, ainda existe uma evidente discrepância entre homens e mulheres, principalmente com relação ao aspecto salarial. Programas como o Woman Inside Pirelli são de grande importância para que haja uma conscientização sobre o problema. Unidas a esta e outras iniciativas, as ações também devem visar o combate ao comportamento tóxico dos homens.

“Sem dúvida (o programa) é super importante em vários aspectos, o primeiro e mais imediato de trazer a atenção dos homens (ainda esmagadora maioria) para o tema, para os impactos que acontecem no dia a dia e como essa relação pode ser construída de maneira diferente. Trazer a visibilidade, quebrar alguns tabus e alguns preconceitos, encorajar outras mulheres são também fundamentais, mas acredito que se conseguirmos engajar os homens na jornada, os avanços serão muito mais rápidos e efetivos”, afirma Ana Paula Mello, gerente de Projetos e Inovação na Campneus, maior rede de autocentros do Brasil, também do Grupo Pirelli.

Ana Paula atua como gerente de Projetos e Inovação – Crédito: Arquivo Pessoal


Quebrar barreiras em um ambiente de trabalho predominantemente masculino vai muito além de simplesmente ingressar na empresa. Ao redor de todo o globo, mulheres são sinônimo de boas administrações. Angela Merkel, chanceler da Alemanha, e Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia, são exemplos de boa governança e popularidade, mostrando a eficácia da ação feminina.

“Ser mulher e trabalhar na Pirelli ainda é estar no grupo das minorias, porém, desde o dia que cheguei, sempre fui bem acolhida e recebida pelas pessoas que aqui trabalham. A empresa vem mudando o mindset, inserindo mulheres no chão de fábrica, fato que não acontecia até cerca de quatro anos atrás na unidade de Feira de Santana (BA), na qual eu trabalho”, afirma Letícia de Almeida Souza, chefe de Qualidade da Confecção, Vulcanização e Controles Finais da Pirelli na Fábrica de Feira de Santana, na Bahia.

Letícia é chefe na fábrica da Pirelli em Feira de Santana (BA) – Crédito: Arquivo Pessoal


Preocupada em assegurar igualdade de condições em um ambiente saudável e acolhedor para todos, a Pirelli trabalha diariamente para garantir que pessoas dos mais variados tipos nos ajudem na missão de atender os clientes mais exigentes do mundo, sempre antenados em conceitos de vanguarda e no que há de mais moderno, como os carros e motos sofisticados e potentes que tanto amamos pilotar por aí e também nas pautas atuais.