Com a tradição de mais de 150 anos de existência, sendo 118 como parte das principais categorias do Motorsport mundial, a Pirelli hoje marca presença em mais de 350 campeonatos de duas e quatro rodas pelo mundo. O mesmo padrão de excelência verificado em categorias como Fórmula 1 e Mundial de SuperBike, também é visto nas categorias nacionais, como a Nascar Brasil Series, Endurance Brasil, MOTO1000GP, Brasileiro de Motocross e SuperBike Brasil.
O trabalho desenvolvido no dia a dia nos autódromos permite a coleta de dados, análise de desempenho em diferentes condições de pista ou superfície e traz dados valiosos, que serão aplicados nas atualizações de cada produto da gama Pirelli. E a melhor parte disso é que a tecnologia que a Pirelli cria para as pistas também é implementada nos produtos que chegam ao consumidor final, e equipa nossos carros e motos nas ruas e estradas.
No Motorsport brasileiro, a Pirelli contou com duas importantes estreias no mês de agosto com novos pneus nas motos e nos carros. Nas quatro rodas, o Cinturato WHB fez sua estreia na etapa de Cascavel (PR) da Endurance Brasil. O pneu é uma atualização do antigo pneu de chuva da categoria e é utilizado nos principais campeonatos de turismo do mundo. O novo pneu possui desenho otimizado da banda de rodagem, que garante maior aderência, maior eficiência no escoamento de água e uma dirigibilidade mais precisa em pista molhada.

Já nas motos, a grande novidade de agosto foi a estreia do Scorpion MX32 Mid Soft no Campeonato Brasileiro de Motocross, disputado em Brumadinho (MG). O pneu também está presente nas maiores competições do segmento no mundo, como Campeonato Mundial de Motocross, o MXGP. O novo composto é uma evolução da versão anterior e apresenta aprimoramento da frenagem, maior estabilidade e controle em curvas, tração superior nas largadas e saídas de curva, além de maior versatilidade e durabilidade.

Ainda em agosto, mas trocando a terra pelo asfalto, o novo pneu Diablo Superbike para a categoria Daytona 660 fez sua estreia na etapa de Cascavel da MOTO1000GP. Com atualizações tanto na estrutura quanto no composto, o novo pneu tem durabilidade otimizada se comparado a versão anterior, e também possui novas medidas, que tendem a trazer melhor agilidade para as motos em mudanças de direção. Sendo o dianteiro na medida 120/70R17, no composto SC1; e 180/60R17 no traseiro, no composto SC2.

Olho no futuro
Paralelamente aos pneus que já estão nas pistas em 2025, a Pirelli não para, e trabalha para preparar o pneu das próximas temporadas, colhendo depoimentos de pilotos, analisando dados de cada carro ou moto, a qualidade do asfalto dos circuitos e o desgaste dos pneus após cada atividade de pista. Os dados geram relatórios, que contribuem para que as próximas versões de cada pneu utilizado em pista sejam atualizadas da melhor maneira possível. Esse trabalho é desenvolvido em cada uma das categorias em que a Pirelli está presente, dentro ou fora do Brasil.

Como exemplo da evolução de produtos utilizados nas pistas do país, temos a Nascar Brasil Series. A categoria, uma das mais importantes do Brasil, passa por uma série de modernizações desde o ano passado, com a estreia de um novo composto para os pneus P Zero adotados pela categoria, desenvolvido com os dados coletados nas pistas, e produzidos na fábrica de Campinas (SP).
Seguindo na esteira das novidades, uma série deles foi implantada no início deste ano, com a chegada de pilotos renomados e experientes como o pentacampeão da Stock Car Cacá Bueno e o ex-F1 e bicampeão da Stock Car Rubens Barrichello. Novas equipes e um novo sistema de disputa também foram implantados e um novo carro será lançado na temporada 2026.
Essa estreita relação entre pilotos, equipes e a Pirelli é essencial para que haja um entendimento maior e específico sobre o funcionamento e a importância dos pneus no processo de evolução de cada categoria e, consequentemente, da Pirelli. Essa é uma troca em que todos os lados saem ganhando.